Galeria

Janela

Uma janela não deixa de ser também uma espécie de fenda na muralha. Mas neste caso não tem a ver com a fragilidade do que somos. Prende-se mais com o sermos gregários. Com a nossa necessidade do outro. Porque, sem ele, não existimos.

Da janela, vê-se o mundo. E fechamo-la, se acharmos que não há nada para ver.

Mas ela está lá. Nem que seja para deixar entrar a luz.

Texto – Maria João Ruivo
Fotografia – José Franco 2013

← VOLTAR