Vazio
Os olhos do fotógrafo postos num vazio, que é apenas aparente. Porque não há nada mais cheio de possibilidades do que o vazio, onde podemos pôr tudo o que quisermos.
Assim este banco. Banco de namorados. De indigentes. De histórias do Avô. Do livro que se quer ler.
Banco do nada, onde podemos apenas sentar-nos a fazer planos sobre tudo.
Texto – Maria João Ruivo
Fotografia – José Franco 2008